Em comunicação enviada às gravadoras parceiras em 22 de janeiro, conforme relato do Music Business News, a Apple Music informou um aumento nas taxas de royalties de até 10% para faixas disponíveis no formato de Áudio Espacial.
A mudança, que começa a valer a partir do pagamento do final de janeiro, determina que “as parcelas pro-rata para reproduções no formato espacial serão calculadas usando um fator de 1,1, enquanto as reproduções não espaciais manterão o fator de 1.” Essa modificação visa reconhecer a qualidade musical e garantir uma compensação mais justa aos artistas pelo tempo e dedicação investidos na mixagem espacial.
A empresa relata uma ampla aceitação do formato espacial por parte dos maiores criadores de sucesso globalmente, afirmando que mais de 90% dos assinantes da Apple Music já ouviram uma música nesse formato. Além disso, as reproduções de músicas disponíveis em Áudio Espacial mais que triplicaram nos últimos dois anos.
Essa decisão segue um recente relatório da Bloomberg, que revelou os planos da Apple de “atribuir peso adicional” às transmissões de músicas mixadas com a tecnologia Dolby Atmos. Importante ressaltar que os usuários não precisam ouvir a versão Atmos da música para que os artistas recebam o pagamento de bônus. O crucial é que a música seja disponibilizada nesse formato específico.
A Apple espera que essa nova política incentive artistas e gravadoras a gravarem e mixarem músicas em Dolby Atmos, mesmo aquelas lançadas anteriormente. O Áudio Espacial foi introduzido na Apple Music em 2021, proporcionando aos assinantes uma experiência sem custos adicionais. Com suporte da tecnologia Dolby Atmos, o formato busca replicar a qualidade imersiva e envolvente do som surround, proporcionando uma experiência musical comparável às apresentações ao vivo.